A segurança dos insumos utilizados na nutrição animal representa um fator crítico para a integridade da cadeia produtiva. Desde a origem da matéria-prima até o produto final, cada etapa exige rigor técnico e compromisso com a saúde animal e com a inocuidade dos alimentos de origem animal destinados ao consumo humano. “A atenção voltada à segurança dos insumos é fundamental para prevenir problemas relacionados à saúde dos animais e à qualidade dos produtos de origem animal”, afirma Bruno Caputi, coordenador de Assuntos Regulatórios do Sindirações.
É evidente que o debate sobre sustentabilidade na produção dos gêneros agropecuários vem se intensificando, motivado por pressões regulatórias e/ou exigências de mercado e, sobretudo, pela necessidade de mitigar as mudanças climáticas globais. A soja e outros insumos (café, cacau, madeira, borracha, carne bovina, etc.) foram posicionados no epicentro dessas narrativas, por conta do enviesado juízo dos protecionistas e dos ambientalistas mais radicais, à exemplo da Lei de Desmatamento da União Europeia/EUDR, que enquadrou o Brasil como país fornecedor de “risco médio”, considerando diversos fatores, dentre os quais, a conversão de florestas e pastagens em terras cultiváveis, o nível de expansão de terras agrícolas, o uso de fertilizantes nitrogenados e de combustíveis fósseis.
A melhora nos custos dos insumos associada às sinalizações preliminares apontando para a reversão do ciclo pecuário impulsionaram uma reação importante em diversos segmentos que culminou na produção de aproximadamente 91 milhões de toneladas no ano ado. Ato contínuo, a estimativa é produzir cerca de 94 milhões de toneladas e avançar 3% durante o ano de 2025. Ainda em 2024, as rações destinadas aos frangos de corte representaram 36,9 milhões de toneladas, enquanto para as poedeiras somaram 7,18 milhões de toneladas. A produção de 14,9 milhões de toneladas de carne de frango foi sustentada, tanto pelo consumo interno, quanto pelas exportações que superaram 5 milhões de toneladas, posicionando o Brasil como maior exportador mundial.
Ainda em 2010, era publicado o livro intitulado “Nutrição Animal, principais ingredientes e manejo de aves e suínos” – ISBN 978-85-7467-017-1, fruto da iniciativa de um reconhecido especialista da nutrição animal à época, meu finado amigo Regis Regina, que contava com a colaboração de outros pesquisadores que abrilhantaram a obra. Um dos capítulos abordava a importância e a qualidade do milho na produção das dietas animais, identificava o Zea Mays (família Poaceae e gênero Zea) como cereal cultivado praticamente em todo mundo devido às suas propriedades nutricionais, capacidade energética e, sobretudo, seu excelente potencial produtivo.
Recursos tecnológicos do SENAI de Campinas proporcionam e abrangente para a indústria de alimentação animal como um todo, contribuindo com a capacitação profissional e avanços do setor. O Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal – Sindirações realizou uma visita monitorada às instalações da Escola SENAI “Prof. Dr. Euryclides de Jesus Zerbini”, em Campinas (SP), com objetivo de conhecer a inovadora unidade de alimentação e produção de ração animal, que se destaca por suas abordagens tecnológicas avançadas, sustentáveis e programas sociais.
O Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal – Sindirações anuncia dois novos associados, a CFS Camlin e a Consube Agropecuária, empresas que atuam no fornecimento de importantes ingredientes para a indústria de alimentação animal. “As novas associadas contribuem para a excelência do setor em qualidade e segurança alimentar do agronegócio brasileiro. Nosso quadro contempla mais de 140 associados que são responsáveis pela produção nacional de insumos para alimentação animal”, destaca Ariovaldo Zani, CEO do Sindirações. A Camlin Fine Sciences (CFS) se consolidou ao longo das últimas três décadas como a principal fabricante integrada dos antioxidantes tradicionais (Shelf Life Solutions).
De acordo com as previsões do International Grain Council (Grain Market Report 561 – 2025, January 12nd), a oferta global 2024/2025 de grãos poderá alcançar 2,9 bilhões de toneladas (safra de 2,305 bilhões + estoque de 0,604 bilhão), enquanto a demanda aproximar-se de 2,335 bilhões, resultando em estoque de agem de 573 milhões de toneladas (figura 1). Já o levantamento para a mesma safra, elaborado pelo Departamento de Agricultura dos EUA/USDA (World Agriculture Supply and Demand Estimates/WASDE 657 – 2025, January 10th), prevê colheita de mais de 2,8 bilhões de toneladas de grãos e estoque de agem resultante de 756 milhões de toneladas (figura 2).
A expectativa do Sindirações é alcançar a marca de 90 milhões de toneladas de rações e concentrados, afora outros quase 4 milhões de toneladas de suplementos ao longo de 2025. A conversão das mais recentes perspectivas (elaboradas pelas entidades representativas) voltadas à produção e exportação das carnes, leite, ovos e organismos aquáticos pode redundar na demanda de aproximadamente 37,9 milhões de toneladas de rações para frangos de corte, 7,7 milhões para poedeiras, 22 milhões para suínos, 7,3 milhões para bovinos leiteiros, 7,7 milhões para bovinos de corte e mais de 1,8 milhão para peixes e camarões. Adicionalmente, as demais espécies (cães e gatos, equinos, ovinos, caprinos, perus, patos, codornas,
The performance of Brazilian agribusiness, in 2024, was driven by a number of factors and ed by counterbalances of various kinds.
From a domestic perspective, the strengths (adequate harvests, increase in the addition of soy biodiesel, improvement in the operating results of meat-packing plants) contrasted with cyclical and structural weaknesses (adverse weather conditions, catastrophe in Rio Grande do Sul, delays in the purchase of fertilizers, static storage capacity). Externally, a number of opportunities (currency devaluation for exports, expansion and opening up of new markets) compete with blatant threats (slowdown in global and Chinese consumption, environmental pressure from activists, high sea freight prices).
O Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal – Sindirações esteve presente na 47ª Sessão da Comissão do Codex Alimentarius (CAC47), realizada em Genebra, Suíça, que acontece de 25 a 30 de novembro de 2024. A reunião marcou o início da gestão da nova secretária do Codex, Sarah Cahill, e do novo plano estratégico do Codex para o período de 2026–2031, bem como eleições para um novo Presidente e Vice-Presidentes. Além disso, foram discutidos e adotados novos textos do Codex e uma série de novas propostas de trabalho. O Sindirações esteve presente através do seu coordenador de assuntos regulatórios, Bruno Caputi, a convite da Federação Internacional da Indústria de Alimentação Animal (IFIF), que por sua vez, é membro observador do Codex e também